quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Flashmob

Flashmob são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada (na maioria das vezes via internet), estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. De acordo com o primeiro organizador do movimento, Bill Wasik, o movimento era antimanifestação e antipolítico; era só uma crítica cínica (e divertida) à atmosfera cultural de conformidade e das pessoas sempre quererem fazer parte da “última grande moda”.
No mundo inteiro, flashmobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos e não apenas para mudar a rotina ou modificar o meio urbano. Na Rússia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a “morte da democracia em 2003. Por lá, pela repressão às revoltas ou protestos ser intensificada, flash mobs são preferências cada vez mais aceitas por serem organizadas rapidamente, atraírem muitas pessoas e depois se dispersa tão rápido quanto apareceu, impedindo a ação da polícia muitas vezes.
Sabe-se que as mobilizações de pessoas são, historicamente, um recurso muito usado, em manifestações políticas. A história está repleta delas como por exemplo a Revolução Francesa, o movimento estudantil, etc.


Pillow Fight


Subway Party - halloween

Atualmente, desfocando da intenção original dos flashmobs, em que ocorriam as aglomerações com intenção de gerar alguma discussão ou para despertar o pensamento das pessoas sobre algum assunto. Os chamados flashmobs de hoje ocorrem mais como um espetáculo, pessoas que se reúnem para se apresentarem a um público, simplesmente despertando humor, encatamento ou às vezes desapontamento e vergonha. Exemplos de mobs populares é o Pillow Fight, uma espécie de guerra de travesseiros, onde as pessoas são avisadas via internet e se encontram para guerrear umas com as outras utilizando travesseiros; o Subway Party, em que as pessoas combinam um dia e horário e fazem uma “festa” no metrô, com música, troca de presentes e até decoração, esse mob pode acontecer em datas comemorativas como no halloween; o Oprah Flash Mob Dance, evento realizado no show do grupo Black Eyed Peas, onde reuniram-se cerca de 21 mil fãs na Avenida Michigan, em Chicago, nos EUA, os quais prepararam uma surpresa para a apresentadora Oprah ao tocar a música  I Gotta Feeling com uma coreografia inacreditável envolvendo toda essa multidão.

Flâneur

“(...)É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico.(...)'' (A rua - João do Rio)

Foi durante o ápice da sociedade que vivia o processo da industrialização, quando ocorria o fenômeno da urbanização das cidades européias e a ideologia “tempo é dinheiro” ditava o modo como as pessoas aproveitariam o tempo em seu cotidiano, nas décadas de 1830 e 1840, que ocorreu o aparecimento de uma figura que parecia alheia a tudo isso, que dedicava seu tempo a vagar pelas ruas, com intenção de observar o que acontecia ao seu redor, de captar algo de mais permanente no cenário urbano. O chamado Flâneur é um observador que caminha tranqüilamente pelas ruas, apreendendo cada detalhe, sem ser notado. Ele nasce na modernidade e solidifica-se como praticante da experiência de gostar de perambular pelas ruas pelo simples prazer de observar ao seu redor, não dever satisfações ao tempo e ter a rua como matéria prima e fonte de inspiração.
Segundo o Poeta francês Charles Baudelaire, sobre o cenário das máquinas e da visão consumista das pessoas da época em que surge a figura do Flâneur, “É um cenário perfeito para o aparecimento dessa figura que está em todos os lugares e ao mesmo tempo em nenhum lugar. Entre todos, porém sozinho. Esse ser aparentemente indecifrável, que é o flâneur, dividido entre o encantamento e o temor da cidade.”
Hoje, o flâneur originalmente aparece na figura do turista, o qual chega em determinado lugar com um olhar curioso e perdido, podendo enxergar e sentir detalhes que talvez os nativos não enxerguem.

            



Teoria da Deriva

A deriva é o procedimento de estudo das ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Baseando-se no deslocamento à deriva de uma pessoa ou de um grupo pelo espaço urbano, a teoria da deriva leva à observação e ao cálculo, que são registrados através de anotações sobre o percurso traçado, para se compreender quais fatores fizeram com que a pessoa ou o grupo passasse em determinado lado da rua ou descansaram em determinado local, etc. Analisando assim para onde e de que forma somos conduzidos pelo ambiente urbano e o que ele nos proporciona, como sentimentos agradáveis ou não. De forma antagônica à crença dos arquitetos modernos de que a arquitetura e o urbanismo poderiam mudar a sociedade, os situacionistas acreditavam que a própria sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo. Segundo Debord, a deriva urbana é uma experiência para se deixar levar pela desorientação da cidade, mas de forma objetiva, observando os locais em que nos chamam mais atenção, os que passamos sem notar, e assim montando um mapa onde alguns lugares deixam de existir e outros ganham maior ênfase, de acordo com o que foi notado durante o trajeto feito.

 A deriva tem Guy Debord como um dos seus maiores entusiastas e estudiosos. Este autor formulou o início da Teoria da Deriva em 1958. Em 1960 é lançado o Manifesto da Internacional Situacionista, organizado por um grupo de jovens franceses que tinham uma chamada "ideologia marginal". Desde então estudiosos, acadêmicos ou não, experimentam esse procedimento com interesses que vão destes simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Parkour

O Parkour é uma prática física e mental, criada na França, inicialmente como treinamento militar, baseia-se em deslocar-se com agilidade, ser mais rápido e eficiente possível superando toda e qualquer barreira que se encontre no caminho, seja ela pedras, galhos, grades ou paredes de concreto. Os principais movimentos são saltos e escaladas. A prática dessa atividade, assim como as artes maciais, leva ao desenvolvimento de força, resistência, coordenação motora, além de despertar maior concentração , censo de observação, determinação, coragem, etc. O Parkour como Arte do Deslocamento, utilizava o Método Natural de Educação Física, que desenvolve as habilidades naturais do homem para facilitar a sua sobrevivência no ambiente em que vive. É desse Método que vêm as máximas muito aplicadas na filosofia do Parkour: “Ser forte para ser útil“ e “Ser e durar”.
O termo Parkour deriva de "parcours du combattant", o percurso de obstáculo. David Bell, um dos fundadores dessa atividade, o define como uma essência, nem ciência e nem arte, “Parkour é liberdade”.

 Sébastien Foucan, outro nome importante no meio, para ele essa prática é uma atividade mais ligada às filosofias orientais e seus movimentos estão baseados na autonomia e nas energias positivas, além de ser aberto a outras influências, tais como break dance. O termo free running vem sendo usado para denominar a prática conforme divulgada por Foucan, ou seja, com inclusão de movimentos acrobáticos e ineficientes, do ponto de vista do conceito de utilidade, característico do método natural e do parkour.


Museu de Arte da Pampulha

Jardim externo e entrada do Museu
http://leonardocoelho.blogspot.com/2011/04/museu-de-arte-e-casa-do-baile-pampulha.html

Fachada/entrada do Museu
http://leonardocoelho.blogspot.com/2011/04/museu-de-arte-e-casa-do-baile-pampulha.html

Auditório do Museu externamente



Tivemos nessa segunda-feira (22-08-2011) a grande honra de visitar o atual Museu de Arte da Pampulha, originalmente um cassino, projetado, à pedidos de JK, prefeito na época, para servir a população que compunha a classe média em ascendência, inaugurado no dia 15 de maio de 1943, sendo considerado um dos edifícios mais importantes da arquitetura modernista brasileira, fazendo parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha que é também composto pela Casa do Baile, Iate Clube e Igreja São Francisco de Assis e a Casa Kubitschek, os quais podem ser vistos do Museu.

Essa grandiosa obra do arquiteto Oscar Niemeyer,que sofre influência de Le Corbusier, surge quebrando algumas “regras” do Modernismo, como a utilização da colagem ou sobreposição de desenhos e imagens em forma de azulejos nas paredes brancas e nuas que eram defendidas pelos modernistas da época, que acreditavam na simplicidade e leveza de uma obra com essa característica.

Niemeyer projeta um edifício livre,com iluminação natural devido a utilização de janelas que percorrem a maior parte do perímetro do prédio,em que se tem a abertura praticamente total para o meio externo, fazendo uso de um conceito de Hertzberger em seu livro “Lições de Arquitetura” o meio externo e o meio interno se confundem, quando há esse jogo de estar “dentro” mas sentir-se junto à natureza e que sem encontra a sua volta, a Lagoa e os jardins externos por exemplo. Um fato interessante é que o Mezanino e os espelhos presentes na parte interior do prédio permite melhor visualização das pessoas em vários níveis do local. Além da leveza e do Glamour que se encontram nas colunas de aço inoxidável, nas formas que ele utiliza tanto na fachada fazendo uso de formas de paralelepípedos quanto na composição do auditório com formas curvas, com ênfase no espaço que é liberado fazendo-se a curva ao invés de acompanhar a forma retangular da marquise na lateral da fachada, na gigantesca parede revestida inteiramente com espelhos em tom de cobre, a marquise sustentada pelas estreitas e delicadas colunas, além do notável o uso de materiais nobres, tais como: o mármore amarelo de negrais português, o ônix, o cristal belga, o mármore travertino italiano e os azulejos de feição tradicional portuguesa.
O Cassino funcionou até 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil e em 1957 o lugar foi inaugurado como Museu de Arte.

Durante a visita fizemos alguns croquis do local, aqui estão alguns deles:
Parte externa do auditório







Vista do Mezanino de uma das rampas
Vista da rampa, parte interna







Detalhe no Mezanino



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mudança de planos...correção!

Fazendo uma "correção", ou melhor um nova criação continuei focando o sorriso e as cores,com a intenção de transmitir alegria e energia, porém de uma forma diferente, tentando diminuir a visibilidade de utilização de filtros do photoshop. As técnicas utilizadas na edição foram a sobreposição de duas imagens (1ª imagem: balões amarelos / 2ª imagem: canudinhos coloridos), ambas com ajustes na opacidade; a colagem da foto do sorriso de Carol, a dispersão de mais imagens do sorriso com a função do carimbo e uso da ferramenta do pincel que borra/marca a imagem utilizando formas (no caso, estrelas).




Fotos originais:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Criando, Conhecendo, Representando/ Abstração

A nossa primeira atividade nos leva a criar uma abstração que pudesse expor algum ou alguns traços marcantes de nossos colegas de classe.


Foto Original





Carolina Coutinho, a quem escolhi representar pelo sorriso, por ser algo marcante e também por demostrar sua espontaneidade; além disso optei por uma imagem colorida ao fundo para que pudesse ser transmitida sua energia contagiante - em minha opinião, fator importante na definição de seu "perfil". Para editar a imagem que foi capturada através do photo booth já com efeitos, utilizei a ferramenta laço, para contornar o rosto, fiz um corte na foto pra focar mais o sorriso, diminui a opacidade do fundo e adicionei uma estampa do styles, que também foi alterada em relação a opacidade.


Decidi postar também o retrato de Rebecca, mas o que está valendo é o de Carol.


Foto Original


Rebecca Hedegaard, procurei transmitir um pouco da tranquilidade que ela possui, porém sem esquecer de sua alegria. Então fiz uso de uma foto de perfil, olhando ao horizonte como quem possui a certeza de que tudo vai dar certo, mesmo cheia de atividades e tarefas a cumprir consegue transmitir um "não se preocupe"; utilizei a presença da natureza para completar o cenário de tranquilidade e para demonstrar a alegria através do ipê amarelo, o qual além de transmitir uma calma imensa nos alegra com suas flores lindamente amarelas vivas. Na edição da imagem utilizei sobreposição de imagens,após fazer um recorte com a ferramenta laço; diminuição de contraste e brilho no fundo, além da opacidade; e no foco principal (a foto- Rebecca) utilizei uns ajustes de Preto e Branco além de uma textura encontrada em Layer style.