terça-feira, 27 de setembro de 2011

MIT - Media Lab.

Ao contrário de outros laboratórios do MIT, o Media Lab é composto por dois programas de concessão de um diploma de pós-graduação em Media Arts and Sciences (MAS) e um programa de pesquisa altamente inovadora focada em inventar um futuro melhor através de aplicações criativas de inovadoras tecnologias digitais.

Responsive Environments
O grupo "Responsive Environments explora o desenvolvimento e a aplicação de diversos tipos de redes de sensores, coleta e gerenciamento de energia e a base técnica de computação ubíqua (que está em toda parte).Um trabalho realçado em áreas de aplicação variadas, que incluem sistemas automotivos, rodovias inteligentes, instrumentação médica, RFID, wearable computing e mídia interativa.

Existe uma gama variada e inteligente de inovações, que podem ser conferidas no site: http://www.media.mit.edu/research/groups/responsive-environments

Exemplo: DoppelLap - Ferramentas para a exploração e aproveitamento de dados de rede de sensores.

 DoppelLab é um ambiente virtual imersivo, Cruz-realidade que serve como um repositório ativo dos dados do sensor multimodal produzidos por um edifício e seus habitantes. Transformamos modelos arquitectónicos em ambientes de navegação para visualizações de dados do sensor em tempo real, além de plataformas abertas para a construção de aplicações audiovisuais no topo desses dados. Essas aplicações, por sua vez se tornam orientada por sensor de interfaces para atuação e controle do mundo físico. Como uma ferramenta de interface projetada para permitir a rápida análise, visualização, sonorização e desenvolvimento de aplicativos, DoppelLab propõe organizar esses dados pelo espaço de onde provêm e, assim, fornecer uma plataforma para fazer consultas gerais e específicas sobre as atividades, sistemas e relações em um ambiente complexo e rico em sensor.


Tangible Media
Foco do grupo "Tangible Media" é sobre a concepção de interfaces perfeitas entre os seres humanos, informação digital e o ambiente físico. O grupo de mídia tangível está projetando uma variedade de "interfaces tangíveis" com base nessas habilidades, dando forma física à informação digital.


ExemploRecompose: interação direta e gestual com uma superfície motorizada


Recompose é um novo sistema para manipulação de uma superfície motorizada. Utilizando coletivamente o corpo como uma ferramenta para manipulação direta. Como instrumento de controle, a mão humana continua sendo a interface mais fundamental para o mundo material. Na sequência da revolução digital, isso está mudando, fazendo reexaminar interfaces tangíveis. E  para resolver isso, o Recompose, permite a manipulação direta e gestual do nosso ambiente físico, permitindo a manipulação funcional de uma superfície motorizada:


Recompose from Matthew Blackshaw on Vimeo.


Há também um grupo que era originalmente do MIT, o Interrogative Disign Group's, que combina Arte e tecnologia em design, infundindo com questões culturais emergentes que desempenham um papel fundamental na nossa sociedadehttp://interrogative.org/about/

Inhotim

Em 22/09 fizemos uma visita à Inhotim. Foi ótimo, muito interessante e super legal. Tivemos a oportunidade de conhecer algumas das obras presentes no museu.
Uma das obras que compõe uma das salas do pavilhão de  Miguel Rio Branco
Pavilhão externamente:

Nosso grupo pesquisou sobre o pavilhão do artista Miguel Rio Branco, fotógrafo. O pavilhão, feito de aço é composto por um trabalho realizado por ele no final da década de 70 e início da década de 80, quando circulou com sua câmera pelo Pelourinho documentando a situação caótica do lugar. Com o obturador lançado em direção às prostitutas produziu um extenso material onde o erotismo das imagens conferia o tom da sua narrativa. O artista confessa que a fotografia sozinha não responde aos apelos da sua arte, abandonando o que considera um limite para a sua criação - o rótulo de fotógrafo. Influenciado pelo cinema, trabalhou na década de 70 fazendo Still em Pindorama, filme de Arnaldo Jabor. Mas é a música que captura a sua alma e tenta dar conta da sua essência. Frustado como músico que gostaria de ter sido e um apaixonado pelas canções de Bob Dylan, Miguel admite que a sua obra é fruto da combinação entre a imagem fixa, o processo de montagem cinematográfico e a canção.São esses três elementos que unidos comunicam a sua estética. A narrativa se constrói a partir da edição. O artista perde o compromisso com a realidade para fazer ficção, unindo fotografia, cinema e pintura.


Além do pavilhão, pesquisamos sobre a obra do artista Dan Graham, o "Bissected Triangle". Dan Graham é um grande nome da arte contemporânea, praticamente da arte conceitual, crítico de arte e teórico. Nos últimos trinta anos, Dan Graham revelou-se um artista abrangente. Os talentos de Graham variam desde a fotografia, filmes, vídeos, performances, modelos arquitetônicos e estruturas de vidro e espelhos (entre elas a "Bissected triangle", encontrada em Inhotim), que estabelece um jogo entre interior e exterior.


Croquis:




domingo, 18 de setembro de 2011

Doug Aitken, "Sound Pavilion" (Som da Terra) / Inhotim


Inhotim, a maior galeria de arte moderna do mundo, caracteriza-se por oferecer um grande conjunto de obras de arte, expostas a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes, situadas em um Jardim Botânico, de rara beleza.
Uma dessas obras é o chamado "Sound Pavilion", de Doug Aitken. Essa obra proporciona ao visitante a interessante e inédita experiência de ouvir o núcleo da terra. Há uma interação muito legal no lugar, onde pode-se escutar barulhos, sons que são produzidos no interior na Terra. Cinco microfones altamente sensíveis são encarregados de captar esse barulho que é produzido por variadas freqüências de som e que muda a todo instante, às vezes são mansos e tranqüilos e às vezes são violentos, trazendo à superfície indícios de uma realidade quase sempre inimaginável. É através de um buraco, que se localiza no centro da obra do pavilhão de vidro, com 25 cm de diâmetro e 202 metros de profundidade que são introduzidos esses microfones. O som é transmitido ao ambiente em alto volume por caixas de som. Além disso, a arquitetura construída em volta do buraco traz uma leveza muito grande, e faz com que haja uma interação de quem está dentro do monumento arredondado e de vidro com a natureza do lado de fora, e também o acesso ao espaço interno do pavilhão dá-se por uma rampa em espiral, naturalmente guiando o visitante para o centro da instalação.

A invenção é do artista Doug Aitken, em 2009, que marca um novo momento em sua produção artística, buscando uma narrativa apenas com sons e delegando à natureza e à arquitetura a porção imagética da obra. Desde os anos 1990, Doug Aitken (Redondo Beach, EUA, 1968; vive em Los Angeles, EUA) desenvolve uma série de filmes, fotografias, instalações e vídeos que investigam a relação entre natureza, memória, tempo e espaço. Sua obra fala de lugares inabitados, ruínas, vestígios de onde o tempo parece ter outro ritmo. O artista tem concentrado boa parte de sua pesquisa recente a instalações com vídeos e a seus filmes, embora a preocupação com o espaço arquitetônico sempre esteja presente nos trabalhos. Doug Aitken participou de diversas exposições individuais e coletivas, assim como tem exibido sua obra em festivais de cinema e de vídeo. Entre seus projetos recentes mais importantes, destacam-se Migration (2008), na mostra Carnegie International (Pittsburgh, EUA), e Sleepwalkers (2007), exibido na fachada do Museum of Modern Art, em Nova York. Em 2005, expôs no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris. Em 1999, recebeu o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza pela instalação “Electric Earth”.




 

Nova animação no SketchUp - Percepção do grupo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Visita à Vitoriano Veloso (Bichinho)

A visita a Vitoriano Veloso (Bichinho) foi o primeiro passo dado para o mundo da Arquitetura, pois tivemos experiências interessantes que se assemelham muito a situações que iremos “enfrentar” como arquitetos. Por exemplo, o fato de termos que nos comunicar de forma mais agradável possível com os moradores, que por sua veze são muito acolhedores e receptivos, procurando a exposição de suas idéias de forma natural a respeito do lugar, de possíveis problemas que eles possam estar passando que talvez se relacione com o vilarejo, etc. Além do convívio e da troca de idéias entre os colegas, tanto pela realização do trabalho em grupo quanto por estarmos mais juntos de qualquer forma, nos conhecendo melhor. Outro fator que marcou foram as dinâmicas e as performances que participamos ou assistimos, elas nos levaram a despertar um “certo estranhamento” no olhar, uma curiosidade mais espontânea em observar o espaço a nossa volta e em raciocinar de que forma nós o ocupamos com nosso corpo.
Foi uma viagem muito rica, imagino que todos colheram e ainda colherão bons frutos dela. E que façamos uma intervenção legal. =)

Esse croqui foi feito da escada de uma residência que se localiza na rua principal, ao lado de uma loja de artesanato :


Os seguintes croquis foram realizados na dinâmica em que éramos guiados pelo colega até algum lugar em volta da igreja com os olhos fechados, apalpávamos o local e em seguida fazíamos um croqui do que imaginamos ser o lugar (figura 1), depois voltamos ao lugar com os olhos abertos e fizemos um croqui de observação (figura 2). Essa atividade nos proporcionou um senso de percepção diferente do que somos acostumados que é através da visão para percebermos o lugar sentindo-o com o corpo: 
Figura 1
     
Figura 2

Esses são os croquis do Passinho, lugar escolhido pelo nosso grupo para realização da performance e, é claro, da intervenção:



 Registro da Performance no Passinho (integrantes do grupo: Carol, Guilherme, Iara, Paola, Priscilla e Rebecca):